segunda-feira, 2 de junho de 2014

Yes, we have 2014 FIFA Worl Cup


Sim, porque este blog é polêmico, sou obrigada a falar sobre o assunto que mais tem movimentado, indignado e dividido os brasileiros.
Vou ser o mais sincera possível, até porque este blog é feito para isto, para comentar os assuntos que mais requerem nossa atenção.
Ora, eu me lembro perfeitamente do dia do sorteio. Estava em casa com meu filho, estávamos ainda envolvidos pelo belo espetáculo do Panamericano de 2007 estávamos orgulhosos do que consiguimos fazer, à parte a sempre recorrente demonstração de nosso país como pertencente apenas a índios e sambistas de carnaval. Sem preconceitos, somos muito mais que isto. Somos isto, também, é claro, mas muito mais.
Você se lembra? Você ainda sente mesma euforia que eu quando finalmente o nome do nosso país foi anunciado? E, naquela hora, você duvidou, como eu, da nossa capacidade de fazer um bonito espetáculo?
E agora? Você, como eu, foi às ruas protestar contra o aumento das passagens no ano passado, e a PEC 37 
http://escrevendoeescrevendo.blogspot.com.br/2013/06/marcha-em-itapoa-marcha-no-blog-uma.html, e, no meio destes protestos, você pensou no evento do mundial este ano e comentou com seus amigos que esta é uma boa hora para contestar?
E agora, que a copa está aí, na nossa porta, no nosso país, dentro da nossa casa, jura que você não vai torcer para o nosso time e que não vai parar tudo o que estiver fazendo para assistir aos jogos? E, se você trabalha no ramo de serviços de uma das cidades sede, jura que você não vai fazer das tripas coração para impressionar os gringos e fazê-los se sentir em casa e, se possível, invejar nosso país e admirar nossas belezas e qualidades que vão muito além de lindas mulheres e batucada?
Eu admito, estou muito ansiosa. Acho da hora esse negócio, se você quer mesmo saber. E, quando tudo acabar, podemos voltar a protestar, porque, graças a DEus, por bem ou por mal, somos uma linda democracia!! Converse comigo sobre isto, deixe seu comentário.
!world-cup-2014

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Dia das mães: final de campeonato!

Sobrevivi a mais um dia das mães, fomos à casa da sogra do meu filho e comemoramos juntos, mas como sempre ficou este vazio e esta certeza de que não foi um bom dia. Não acho que ser mãe melhorou minha vida, e é perigoso quando escrevo sobre isso, falo sobre isso, tenho a coragem de mencionar  isso, porque sempre sou mal interpretada. Ah, mas é a natureza feminina... Certo, talvez seja para algumas mulheres, mas eu teria passado muito bem sem isso, obrigada. E, só à guisa de explicação, desnecessária, mas eu quero que fique bem claro: adoro meu filho e adoro tê-lo na minha vida, é óbvio, mas continuo pensando que se não tivesse nunca sido mãe, não seria menos mulher, menos inteligente, menos realizada. Seria apenas mais solitária, mas estou solitária mesmo com ele, porque agora ele só tem olhos para sua mulher e deve ser assim, mesmo, é natural. É isso o que quero dizer. E comigo? A única coisa real que aconteceu foi que por vinte e dois anos eu deixei de ser eu mesma para ser a mãe dele. Só isso. Minha personalidade se esvaneceu para cuidar dele, minha indenpendência não era nada independente e eu seguia a força dos acontecimentos que giravam em torno dele e de suas necessidades. Por isso, eu penso, precisamos tirar isso da mente das meninas, não somos feitas para sermos mãe, a nossa maior missão na vida não deve ser essa. Temos muito mais a oferecer, se quisermos. Somos donas de nós mesmas e não devemos permitir que nos convençam do contrário!
E há, ainda, o fato tão impressionante que me chamou a atenção quando voltamos para casa, lá pelas quatro da tarde, e descobri que os nossos filhos, pais, maridos e quase todos os homens deste país tinham um compromisso ainda maior que comemorar com a gente o nosso dia: as finais dos campeonatos estaduais de futebol, que, acredito, aconteceram quase todas ontem. Realmente, muita sensiblidade dos dirigentes terem estabelecido este calendário! Não vejo ninguém mais se preocupando com isso, mas é esse o tipo de situação que me leva a crer que sou mesmo um peixinho fora d’água. Sei que há mulheres que adoram futebol, eu mesma não me excluo, gosto, mas não tanto assim, e não estou disposta a compartilhar tanto! Não mesmo!

sábado, 11 de maio de 2013

Maioridade civil x menoridade penal


Tanto se fala sobre esta bendita que agora, sim, venho eu colocar minha opinião a respeito, mesmo sabendo que os dirigentes deste país, os legisladores e os juristas talvez pouco se importem com ela, mas é urgente, no último mês não se tem falado em outra coisa, por causa dos acontecimentos onde menores de idade mataram pessoas, como por exemplo o caso daquela dentista que um menor incendiou viva porque ela não tinha dinheiro…
Ora, eu penso, droga! Não existe outra explicação para um menor achar tão natural um assassinato dessas proporções. Devia certamente estar drogado, mas não estou justificando sua atitude com isso. Muito menos o uso de drogas. Condeno veementemente os dois. Mas, principalmente, a conduta anterior, que a mim parece ainda mais insidiosa e que ninguém comenta, por ser o assassinato tão grave. Falo da invasão do consultório da dentista, sabe-se que a quadrilha andou investigando os hábitos da profissional no intuito de tornar mais fácil sua entrada, inclusive um dos integrantes chegou a fazer consulta com ela para ter melhores informações sobre sua rotina. O resto foi fácil para eles.
Ou seja, um bando de criminosos fazendo o que estão acostumados, assaltar, sequestrar, roubar e matar, e entre eles um menor de idade, que certamente está acostumado a isso, há sabe-se lá quanto tempo.
O que intriga muita gente, é o fato de que em muitos aspectos todos eles são responsáveis: podem votar, podem ter contas bancárias, podem trabalhar, podem muitas coisas, na área civil. O menor também. Mas ele não pode ser detido, processado, nem condenado como os outros, seus companheiros. A ele é dado todo um privilégio porque ele é especial aos olhos da lei. É frágil, indefeso… É isso o que a ECA nos diz, em quase todas as suas linhas…
Mas as leis são muito impessoais. Não se sabe o que anda pela cabeça desses meninos e meninos que acham tão natural trangredir normas, que acham tão comum usar drogas, bebidas e serem violentos, agressivos e desrespeitosos.  Não sabemos, principalmente, o que anda na cabeça dos pais desses meninos e meninas. E, o que é pior, daqui a pouco esses meninos e meninas serão pais e tudo se avoluma, se agiganta, como uma bola de neve descendo por uma montanha. Não teremos força para impedir a devastação que se aproxima. Já estamos no meio dessa avalanche e até agora não tomamos providências. Se a educação familiar fosse eficiente, esse tipo de pessoa tão ambivalente ( o menor de idade que só é menor na idade cronológica ) certamente pensaria duas vezes antes de agir. Pensaria três, quatro, talvez mais. A menos que seja um doente, psicopata ou coisa que o valha.
Tenho certeza absoluta do que estou falando. Sou um exemplo vivo disso. Meu filho não faria isso com ninguém, porque eu soube educá-lo e ele conhece os limites que não deve jamais superar.
Então, eu pergunto, e faz mais de quarenta anos que eu pergunto isso, o que os outros pais não tem que eu e os pais parecidos comigo temos? Qual a diferença que nos faz trazer e manter no mundo crianças tão diferentes?
Talvez, quando tivermos essa resposta, possamos facilmente encarar o problemas da menoridade penal sem dramas de consciência.

domingo, 5 de maio de 2013

50 Crepúsculos???

Eu juro que tentei passar ao largo e ignorar, simplesmente, mas alardeou-se tanto a respeito que me vi obrigada a ler. Assim como crepúsculo, que não me dei ao trabalho de ler mas que, devido à insistência de meu filho, à época com dezenove anos, assisti aos dois primeiros filmes e tirei minhas próprias conclusões.
foto_cinquenta_tons_de_cinza-200x127Ele ultrapassou essa fase, graças a Deus, e concordamos que é literatura boba para adolescentes, bem diferente do que procuramos. Não que gostemos das mesmas leituras, mas isso não quer dizer que não tenhamos algum senso crítico.
Então, para ter argumentos, decidi ler os tão famosos 50 tons de cinza, e estou tão decepcionada pelo tempo que perdi que até agora não absorvi bem o impacto da coisa. Não pela pornografia, ou pelos sentimentos dividos que me provocaram, mas pela pergunta que me causou logo de início: se é um estilo tão pobre, se me remete aos bobos romances que lia sobre heroínas puritanas e amores impossíveis, como pode ter feito tanto sucesso?
Não sou nem nunca fui puritana. Aos treze anos eu adorava ler pornografia explícita e adorava ainda mais fantasiar e escrever pornografia. Só parei porque fui tolhida em minhas liberdades, por meu ex marido que não aprovava e porque eu sabia que não era por aí que eu queria seguir. Eu queria boas histórias, ainda sou sôfrega por elas, tanto as minhas como as alheias. Então, penosamente, cheguei até a página 400 muito decepcionada, porque depois da página dez eu queria apenas saber o que teria pervertido de tal maneira o personagem masculino, coisa que a autora promete contar e, surpresa, não conta, então, eu desisto. Não pretendo ler o segundo, muito menos o terceiro. Acho doentio e perigoso porque o mundo está tão triste.
Vejamos se consigo me fazer entender.
Se os jovens, principalmente as meninas, precisam de histórias sobre vampiros e seres paranormais para acreditar em amor, e se mulheres na minha faixa de idade precisam de fantasias tão brutais para o mesmo fim… E isso é muito engraçado, também, porque aí fui pesquisar na net e achei tantas coisas… Até igrejas que se intitulam cristãs aprovando o uso de tais fantasias para ajudar a salvar casamentos! As mesmas igrejas que tão violentamente condenam o homossexualismo. Ora, o homossexualismo sim, é que é normal e deve ser aceito, o casamento gay que pode ser tão benéfico, a adoção de crianças por tais casais, isso sim é saudável e merecedor de todo o nosso apoio, porque vai fazer pessoas felizes, de verdade.
Eu me pergunto, porque consigo sentir uma certa empatia pelo personagem masculino, pois tive uma introdução a seu mundo em Onze Minutos, de Paulo Coelho, que conta com maestria como é o mundo desses Dominantes e Submissos, se realmente se deram ao trabalho de lê-lo e se não rolaram de rir com as fantasias ali descritas. Porque, no seu mundo real aquelas coisas acontecem e o amor, os sentimentos verdadeiros de compartilhar alegrias, tristezas e o que quer que o mundo real requisite, fica sempre para fora das portas fechadas.
Ah, então, eu volto para ler o adorável: O Mundo Assombrado Pelos Demônios, de Carl Sagan, porque eu tenho sede de inteligência. Isto é tudo de que eu preciso.
Sexo, também, mas sexo gostoso com muito amor!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Um assunto que apareceu…

     A primeira postagem que eu queria ter escrito aqui era sobre uma matéria que andou circulando nas redes sociais sobre a Marta Suplicy e seu apoio a uma nova lei a ser votada cujo texto foi sugerido pela OAB a respeito da identidade civil. Mais tarde vou falar sobre isso.


     Eu também quis escrever sobre a questão da maioridade penal, e vou fazer isso assim que for possível.


     Mas, agora, estou aqui porque leio muito pela internet e tive um insight. O assunto é polêmico para mim, por isso vou falar a respeito, já que, além de polêmico, me revelou a mim mesma e quero compartihar, nem que seja só para mim mesma, rsrsrs…
     Ah, como adoro a internet.
     Estive lendo um texto de Cassius Medauar, no site Publish News, em que ele fala sobre a profissão de freelancer, e descobri tantas coisas, depois de ler, enquanto passava um café para continuar trabalhando na net… Como está dito aí no meu perfil, não tenho formação, mas tenho tanto estudo… Li tanto por conta própria e o principal, gosto de discutir sobre tantos assuntos, que sempre me perguntei, lá pelos idos anos 90, com o advento da internet e pelo fato de ela ser tão aberta e tão pública (graças a Deus!), e democrática, que logo iria se disseminar um conhecimento além dos limites imagináveis…
     E é o que acontece hoje. Aqui (na internet) posso escrever com honestidade e franqueza sobre tudo o que me interessa, impressiona, ofende, alegra, encanta, ah, tanto… é tanta coisa!
     Como fazia antigamente, mas o fazia à mão, depois numa máquina de escrever que eu tanto amava, depois no primeiro PC sem internet que eu tive e onde arquivava tudo nos disquetes… Ah, que tristeza, perdi, perdi tudo, os disquetes se oxidaram por anos sem uso, quando eu fiquei muito pobre e não tinha mais computador. Mas aí, tchan, tchan, cá estamos nós, cheios de tecnologia, cloud computing, servidores sem fim, nos chamando, nos buscando, e podemos salvar os blogs no PC pessoal, no HD externo, sem uma só gotinha de tinta, ou papel, assim podemos contribuir com a preservação da natureza e vamos por aí disseminando tudo o que quisermos…
     Mas, cuidado! Não fale sobre o que não sabe, assim como, não confie em tudo o que lê. Canso de ver esse conselho por aí, e não custa nada repetir. Tenha muito critério sobre o que lê e assiste na velha World Wide Web.
     Para encerrar, polemicamente falando, descobri que posso exercer minha verdadeira vocação sem medo. Escrever, e escrever muito sobre o que sei, opiniões, o que aprendi com a vida. Se você tem algo a me corrigir, ou sugestões, fique à vontade, o lar (blog), é meu, mas casa (net) é sua!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tristeza

Estou tão down que está difícil fazer qualquer coisa…
O tema polêmico para iniciar este blog é a minha saída da caixa, ele me chamaram de velha, me desprezaram do modo como puderam e eu fiquei assim, cheia de dívidas e em casa, como se estivesse de castigo.
Não consigo evitar, estou triste, sem rumo e muito pra baixo.
Polêmico? É, aconteceu comigo e ninguém pode imaginar como dói!